Assistência Técnica

A discussão pedagógica é fundamentada na teoria construtivista, cujo ponto central é a premissa de que o/a agricultor/a possui um acúmulo de conhecimentos históricos, culturais, individuais ou coletivos que fazem com que ele esteja inserido no mundo do saber. Esses conhecimentos precisam ser valorizados e incorporados como elementos fundamentais de uma estratégia de desenvolvimento rural, o que é quase impossível conseguir utilizando-se os métodos persuasivos da tradição extensionista.

É um desafio de todos (as), animadores de campo, coordenadores e toda equipe da COFASPI, conciliar a convivência com o semiárido com melhoria da renda familiar e preservação ambiental, uma vez que os métodos tradicionais anseiam por desmatamento e uso de agrotóxicos nos processos produtivos, sendo estes, disseminados pela mídia e por alguns pensadores que priorizam sobre todas as coisas a produção, independente das técnicas e práticas utilizadas para tal, desconsiderando as questões ambientais, a saúde da população e as consequências negativas de modo geral.

Adotando uma metodologia que possibilite a participação do coletivo e o despertar do protagonismo dos/as agricultores/as, a educação contextualizada, nesta perspectiva, a partir das ações desenvolvidas pela COFASPI, já tornou possível algumas notáveis mudanças de posturas e de realidade, a citar: redução do êxodo rural, aumento da produção agroecológica, segurança e soberania alimentar de famílias envolvidas, fortalecimento do protagonismo de mulheres e das instituições comunitárias, sobretudo das associações locais, cooperativas e experiência de economia solidária, criação de espaços alternativos para comercialização de produtos agroecológicos, dentre outras.

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