Diagnóstico em Miguel Calmon/BA

A atividade ocorreu na associação da comunidade Palmeira, em Miguel Calmon/BA

Na manhã da última segunda (19), cerca de 40 agricultoras e agricultores familiares da comunidade Palmeira, em Miguel Calmon/BA, participaram do diagnóstico rural participativo que integra as ações do Projeto Bahia Produtiva, que é financiado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional; Secretaria de Desenvolvimento Rural; Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural e Grupo Banco Mundial. A atividade realizada na associação da comunidade foi facilitada pela equipe técnica da COFASPI, uma das organizações responsáveis pela prestação de serviços de assistência técnica do Bahia Produtiva, fazendo o acompanhamento de 12 organizações produtivas da agricultura familiar e empreendimentos da economia solidária.

Na comunidade Palmeira, as famílias agricultoras do Bahia Produtiva estão trabalhando com a cadeia da bovinocultura leiteira. Durante as metodologias desenvolvidas no diagnóstico participativo, as atividades para fazer levantamento histórico da região, além de identificar desafios e perspectivas para a produção/beneficiamento do leite contribuíram para pensar estratégias que fortaleçam a cadeia. “Temos que fazer o planejamento do Projeto de acordo com essa realidade que foi socializada no diagnóstico”, destacou o facilitador Robson Aglayton, que é diretor administrativo na COFASPI.

Durante a atividade, por meio de metodologias participativas, agricultoras e agricultores relembraram as diversas mudanças ocorridas na comunidade. A abundância de vegetação, os solos produtivos, chuvas e trovoadas, mais frequentes no período entre as décadas de 1980-1990, garantiam segurança alimentar às famílias e maior facilidade no trabalho rural. Já nas décadas seguintes, as famílias perceberam o avanço social, com acesso a políticas sociais e a serviços básicos como iluminação, no entanto, também, notaram que diversos fatores contribuíram para a redução das chuvas, nascentes, vegetação e diversidade na produção de alimentos, dificultando ainda a cadeia da bovinocultura leiteira.

A partir dos diálogos e informações levantadas, será produzido um relatório e o planejamento de atividades da associação. Nesse processo, a equipe técnica da COFASPI irá continuar com visitas à comunidade, fazendo acompanhamento das organizações que foram selecionados para receber investimentos, após concorrer a editais de apoio a cadeias produtivas. A previsão é de que o Projeto seja desenvolvido durante três anos.

Texto e fotos: Luna Layse Almeida – Comunicação COFASPI

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